Você já ouviu falar em Rede de Apoio Materno?
Para as futuras mamães que não sabem muito sobre esse assunto, neste artigo vou explicar o que é uma rede de apoio materno, e sobre a importância de ter uma após a chegada do mais novo membro da família. Como e quando escolher a rede de apoio, também são pontos fundamentais e podem ser definidos com antecedência para que tudo esteja bem organizado na hora em que o bebê nascer.
O que é rede de apoio materno?
A descoberta de uma gravidez é sem dúvida um dos momentos mais especiais na vida de um casal. Principalmente na vida da mulher, cuja transformação começa logo na gravidez. Tanto físicas quanto emocionais, os hormônios e as mudanças no corpo são muitas para gerar um novo ser.
As mães de primeira viagem passam a ler muito sobre maternidade, pesquisar e se especializar nos cuidados que é preciso ter com um recém-nascido. A escolha do enxoval, decoração do quarto e onde o bebê vai nascer é planejado durante os nove meses de gestação. E a ansiedade e expectativa são enormes.
Nesse planejamento, muitas vezes, a mulher vive tão intensamente aquele momento que esquece de pensar em como vai ser quando o bebê de fato chegar. É nessa hora que entra a importância de escolher uma rede de apoio.
A rede de apoio materno é um grupo de pessoas que darão apoio e conforto à nova rotina daquela mãe. Esse grupo envolve, familiares, amigos, vizinhos, profissionais da saúde ou qualquer pessoa disposta a ajudar.
Esse auxílio é fundamental para o bem-estar físico e emocional da mãe e consequentemente da criança. Pois se a mãe estiver bem, o bebê também vai estar.
Por outro lado, vivemos em um país onde a própria rede de apoio que se contrata, por exemplo, uma babá, não consegue deixar o próprio filho e sair para trabalhar. Ela não pode contar com nenhuma rede de apoio. Muitas vezes precisa recusar o trabalho, pois tem que ficar com a criança. E não consegue colocar comida em casa, se não for trabalhar. As dificuldades são inúmeras.
E uma grande maioria não consegue nem sequer ter a ajuda do pai da criança.
Poucas são aquelas mulheres que se tornam mãe e conseguem ter uma rede de apoio grande, cheia de familiares cuidando e a enchendo de mimos.
A realidade para muitas mulheres mães no Brasil, infelizmente, não é assim.
Se você conhece alguma mulher que acabou de ter um bebê, está no auge do puerpério, diga qualquer palavra de apoio, leve um bolo, ofereça qualquer tipo de ajuda. Pode ter certeza que precisa também partir da gente essa conscientização, de que toda recém- mãe com um recém- nascido irá adorar receber qualquer tipo de auxílio nesse momento.
O que faz a rede de apoio Materno?
A rede de apoio materno dará um suporte à mãe, seja para ajudar a cuidar do recém-nascido para a mãe descansar, seja para limpar a casa, ir ao mercado ou até mesmo dizer algumas palavras de conforto e cuidados com a puérpera.
Nós sabemos que a rotina muda totalmente com a chegada de um bebê e para se adaptar a essa nova rotina leva um tempo.
A chegada de um filho é uma vivência única na vida do casal e para que seja leve e prazerosa ter uma rede de apoio é essencial.
Quando e Como escolher a rede de apoio Materno
No momento em que a mãe está focada nos preparativos para receber o neném que vai chegar, é importante que ela comece a pensar junto com seu parceiro em quem poderá fazer parte da sua rede apoio, isso com certa antecedência. Na maioria das vezes isso ocorre naturalmente. Após o nascimento do bebê, a família, os amigos se prontificam a ajudar.
Quando os pais têm a sorte de poder contar com a família ou com amigos próximos é ótimo, pois já existe intimidade e confiança.
Porém existem pessoas que moram longe ou por alguma razão não podem contar com os parentes e amigos. Nesse caso, a ajuda pode ser externa, de algum profissional da saúde como enfermeiras, cuidadores ou até mesmo babás.
Nas duas ocasiões o intuito e o benefício são os mesmos, auxiliar e confortar aquela mãe na sua nova vida.
No primeiro caso, não se envolve dinheiro, porém a intimidade é maior. É preciso diferenciar uma ajuda normal de um apoio a uma mãe que acabou de ter um filho. O cansaço e a exaustão dos pais nos primeiros dias após a chegada do bebê requerem paciência para a nova adaptação e qualquer ajuda é essencial nesse momento. Assim os mais íntimos devem evitar discussões e colaborar com a situação deixando-a leve, eficiente e feliz.
Já no segundo caso envolve dinheiro, pois paga-se um profissional para ajudar, orientar e algumas vezes cuidar do bebê. Porém essa ajuda é tão válida quanto a outra. E acaba se tornando eficaz e construtiva para uma relação de cuidado e confiança.
No final, o mais importante disso tudo é que qualquer ajuda é essencial nesse momento, por menor que seja!
Minha história
“Quando descobri minha gravidez foi uma surpresa enorme (eu conto tudo no artigo “Descoberta da Gravidez”) misturada com felicidade e insegurança, pois nunca na minha vida eu havia trocado uma fralda e nem mesmo segurado um recém-nascido no colo. Então bateu um medo e pensei: E agora? Quando nascer, como será? E todos em minha volta me diziam na hora você vai saber, todo mundo aprende, não é difícil como parece.
Mas como eu sabia que não poderia contar muito com meus pais, pois minha mãe ia operar o joelho após o nascimento da minha bebê e meu pai tem DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), minha irmã mora nos EUA e os pais do Fred também não poderiam nos ajudar muito eu resolvi procurar ajuda de um profissional.
Antes do nascimento eu já entrei em contato com uma enfermeira, indicada pela minha pediatra. Patrícia trabalha na Maternidade da Casa de Saúde há 18 anos e possui anos de experiência em casas de família ajudando e orientando nos cuidados dos bebês recém-nascidos. Na maioria das vezes ela trabalha à noite, na casa do cliente, cuidando do bebê, para que os pais, principalmente a mãe, possam descansar.
Mas no meu caso, eu precisava que ela ficasse de dia, pois a noite era inevitável eu não acordar, pois tinha que amamentar. Minha insegurança era mesmo os cuidados diários, porque eu ficaria sozinha com a bebê enquanto o Fred estivesse trabalhando.
Posso dizer que foi o dinheiro mais bem pago em toda minha vida. Ela me ensinou tudo, como dar banho, dicas para amamentar, para fazer dormir e outros milhares de conselhos úteis que sigo até hoje.
A Patrícia veio ficar comigo apenas dois meses, mas acabou ficando até os seis meses da Alice. Não conseguia deixar ela partir.
Foi uma experiência incrível, eu sentia muita segurança com a sua presença aqui em casa e achei que não fosse dar conta quando ela fosse embora. Com o passar do tempo eu fui me sentindo cada vez mais segura e confiante e quando ela precisou ir cuidar de novos pequenos que tinham acabado de chegar, eu já estava preparada para seguir sozinha. Essa é a minha história, eu sei que tem muitas mães solos que cuidam de mais de um filho totalmente sozinhas, sem ajuda do pai, que não é o meu caso, o Fred está sempre presente nos cuidados com a Alice. Mas deixo registrado o quão importante foi eu ter escolhido a minha rede de apoio materno.
Hoje os avós ficam um pouco com ela quando eu preciso fazer alguma coisa, o que não deixa de ser também, uma rede de apoio.
Conclusão, você ter com quem contar, seja um amigo, um vizinho em algum momento dessa fase inicial é maravilhoso.
E que sorte a minha e da Alice ter a Patrícia nesse comecinho”!
Espero que você também encontre uma boa rede de apoio materno que com certeza trará experiências positivas e acolhedoras nesse momento tão intenso e mágico.
Aqui na região existem serviços de apoio, com profissionais especializados a qualquer hora, para lhe auxiliar quando precisar.
Segue essa dica bem bacana para as mamães de Santos!
É uma empresa especializada em cuidados infantis. A empresa dispõe de profissionais formados em Pedagogia e treinados para cuidar da criança de forma acolhedora, divertida e responsável.
São diversos serviços oferecidos:
– Babá (tempo integral) na ausência do responsável;
– Baby-sitter (por um período);
– Atendimento pedagógico (reforço escolar);
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Você gostou desse artigo?
Deixe nos comentários a experência que você teve com sua rede de apoio.
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