A importância da amamentação
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Agosto é o mês conhecido como “Agosto Dourado” e estamos na semana Mundial de Aleitamento Materno (01/08 até 07/08).
Este mês é dedicado ao incentivo à amamentação, criado em 1992, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Unicef.
O tema da Campanha Nacional de Amamentação 2022 é “Apoiar a amamentação e cuidar do futuro”.
O nome dado, Agosto Dourado, faz uma referência ao leite como alimento ouro ou padrão ouro de qualidade.
Leia esse post e veja todos os benefícios que a amamentação traz.
Benefícios do leite materno
O leite materno sem dúvida nenhuma é a melhor fonte de alimento para o bebê desde que ele nasce até pelo menos os seis meses de vida de forma exclusiva. Muitos especialistas indicam continuar amamentando até pelo menos os dois anos, juntamente com a alimentação normal da criança.
Os benefícios que o leite materno proporciona para o bebê são muitos, entre eles:
– Além de alimentar, o leite materno fortalece o sistema imunológico favorecendo o crescimento e desenvolvimento do bebê
– Por meio do leite a mãe passa vários anticorpos para o bebê
– O leite materno garante à criança que ela cresça com menos riscos de hipertensão, diabetes e colesterol alto
-É facilmente digerido pelo intestino do bebê favorecendo uma adequada absorção de nutrientes
– Os bebês que são amamentados até os seis meses possuem menos risco de ter alergias alimentares
– Fortalece o vínculo entre mãe e filho
De acordo com a OMS, seis milhões de vidas são salvas a cada ano por conta da amamentação. No Brasil, quase 46% dos bebês até seis meses de vida são amamentados ao seio de forma exclusiva e cerca de 60% recebem o leite materno até os dois anos.
Os benefícios para as mães logo que começam a amamentar também são muitos:
–ajuda o útero a voltar ao tamanho normal
-diminui sangramento de pós-parto afastando risco de anemia
-auxilia a proteção contra o câncer de ovário e mama
– promove a perda de peso, pois amamentar consome até 800 calorias
-torna o sono melhor comparados aos das mãe que não amamentam
O Desafio de Amamentar
Amamentar é um dos maiores desafios da maternidade. Embora pareça algo simples e fácil, requer um aprendizado tanto de quem amamenta quanto de quem mama.
Os dois precisam estar na mesma sintonia para que funcione. Além claro, do vínculo que vai se formando entre mãe e filho.
Muitas mães desistem devido a vários fatores que podem dificultar a amamentação principalmente no começo. Alguns deles como: a pega errada, a falta de leite, o bebê que rejeita o peito, a mãe que não tem bico, enfim tudo isso pode contribuir para a desistência de amamentar.
A puérpera está sensível às emoções, conhecendo um novo ser que acabou de chegar e que precisa dela para tudo. E ela só precisa de apoio.
O importante nessas horas é obter ajuda, seja do companheiro, de um familiar, amigos, vizinho, qualquer pessoa que apoie aquela mãe e que a incentive a não desistir.
E existem também muitos bons profissionais que auxiliam na amamentação. Se precisar de ajuda procure alguém que te faça amamentar de forma correta e prazerosa.
Depoimento da autora
No começo a amamentação para mim, assim como para a maioria das mães de primeira viagem não foi fácil. Logo no hospital, as enfermeiras me “ensinaram” a amamentar. Dizendo o que eu tinha que fazer, da maneira mais simples possível. E assim eu fiz, achando que estava tudo perfeitamente normal. Fiquei dois dias no hospital e minha bebê mamando na livre demanda (mais ou menos de 3 em 3 horas). Eu achava que tudo ia bem, até chegar em casa. Eu já sentia muita dor. O bico do meu seio estava bem machucado e quanto mais minha bebê mamava mais doía. Chegava a latejar de dor. Comprei pomada de Lanolina ( não adiantou em nada), lavava os seios com água quente, até casca de banana eu usei para ver se melhorava. Tudo isso estava errado, obviamente. Quando já estava no meu limite, toda machucada e aquele bebezinho com fome, mamando vorazmente, recorri a uma consultora de amamentação.
Ela me ensinou a pega certinha. Eu tinha bico e leite, só faltava alguns ajustes.
Eu sei que em menos de uma semana já estava amamentando de forma correta e sem dor.
Seguimos assim até hoje. Minha bebê fez seis meses e pretendo continuar amamentando mesmo com a introdução alimentar.
Eu reconheço que é horrível sentir dor. Além da dor física do pós cesária, que foi o meu caso. Mas a melhor coisa que eu fiz, sem dúvida nenhuma, foi procurar ajuda profissional.
Para quem estiver passando por uma situação parecida e pensar em desistir da amamentação, espero que esse post ajude a você refletir melhor e rever sua decisão. E pode ter certeza que pedir ajuda será sua melhor decisão.